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Israel aponta armas a palestinos para permitir marcha de colonos em Hebron

Colonos invadiram uma área de Hebron sob escolta militar israelense; soldados apontaram armas a lojistas palestinos para obrigá-los a fechar as portas

Nesta quinta-feira (27), forças israelenses fecharam dezenas de negócios nas ruas Vale dos Espinhos (Wadi et-Tuffah) e Bir Seba, em Hebron, na Cisjordânia ocupada, para permitir uma marcha de colonos ilegais.

“Pela primeira vez, o exército permitiu que colonos invadissem uma área palestina em Bab al-Zawiye nesta época do ano”, declarou Isa Amro, presidente da União de Jovens Contra os Assentamentos, em nota encaminhada à agência Anadolu. “É uma novidade”.

Segundo seu relato, colonos extremistas seguiram a caminho do “túmulo de Hebron”, na rua Bir Seba. Lojas tiveram de fechar as portas e mulheres e crianças foram aterrorizadas a mão armada e com gás lacrimogêneo, prosseguiu Amro.

“O incidente se refere ao fortalecimento do projeto colonial no centro de Hebron”, reiterou. “Ações como essa, com aumento nas incursões e outras invasões inéditas, sugerem escalada nas tensões e nos esforços de judaização de Hebron e de outras áreas da Cisjordânia”.

“Nos últimos tempos, colonos aumentaram seus ataques a lugares e monumentos históricos na Cisjordânia ocupada, incluindo áreas sob gestão da administração palestina”, concluiu.

LEIA: Colonos israelenses atacam cidade natal de palestinos-americanos na Cisjordânia

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