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Repressão do regime egípcio alimenta indignação popular contra forças de segurança

Polícia de choque do Egito prende manifestante no Cairo, em 8 de julho de 2014 [Ed Giles/Getty Images]
Polícia de choque do Egito prende manifestante no Cairo, em 8 de julho de 2014 [Ed Giles/Getty Images]

O estado de tensão popular no Egito, entre a sociedade civil e as forças policiais, demonstra uma nova escalada como resultado das ações violentas e ilegais do regime militar, incluindo execuções extrajudiciais e detenção arbitrária.

Desde o golpe de 2013 – que resultou na tomada de poder pelo general Abdel Fattah el-Sisi –, autoridades de segurança conduziram uma série de massacres, entre os quais, as chacinas das praças Rabaa al-Adawiya e al-Nahda, além de violações na península do Sinai.

Em 11 de julho, um policial de Sidi Barani, na região Matrouh, no noroeste do país, executou Farhat al-Mahfouzy com três tiros à queima roupa em frente a sua família. O episódio levou ativistas a circular detalhes de violações recentes nas redes sociais.

Um residente de Matrouh publicou um vídeo no qual soldados e comandantes ameaçam a população civil, ao prometer tornar a cidade “um novo Sinai”, em alusão ao deslocamento forçado, aprisionamento e intimidação de seus habitantes.

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