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Polícia de moralidade do Irã retorna às ruas

Protesto contra a morte de Mahsa Amini, em custódia da polícia de moralidade do Irã, em Paris, na França, em 25 de setembro de 2022 [Mustafa Yalcin/Agência Anadolu]
Protesto contra a morte de Mahsa Amini, em custódia da polícia de moralidade do Irã, em Paris, na França, em 25 de setembro de 2022 [Mustafa Yalcin/Agência Anadolu]

 

Autoridades iranianas confirmaram neste domingo (16) uma nova campanha para impor às mulheres seu rigoroso “código de vestimenta” nos espaços públicos, à medida que a polícia de moralidade retorna às ruas.

A polícia moral teve seu contingente reduzido consideravelmente em meio aos protestos de massa que tomaram o Irã, após a morte em custódia da jovem curdo-iraniana Mahsa Amini, em setembro de 2022.

Os atos se desvaneceram, mas muitas mulheres decidiram ignorar desde então o código de vestimenta, sobretudo na capital Teerã.

O general Saeed Muntazer al-Mahdi, porta-voz da polícia, disse ontem que o contingente de moralidade retomará suas notificações às mulheres que não usam véu em público e deterá aquelas que não acatarem as orientações.

Mahsa Amini tinha 22 anos quando faleceu. A polícia insiste que a jovem teve um infarto na delegacia. Evidências, entretanto, corroboram a tese de brutalidade policial.

LEIA: Veteranos iranianos reivindicam aumento de pensão, enaltecem Saddam

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