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Limpeza e reparos começam em Jenin após massacre israelense

A destruição de uma casa causada pelos ataques das forças israelenses é vista em Jenin, Cisjordânia, em 4 de julho de 2023 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Trabalhadores da construção civil contratados pela gestão municipal de Jenin, na Cisjordânia ocupada, chegaram ao campo de refugiados homônimo para conduzir operações de limpeza e reparo após a destruição de larga escala deixada pelo exército israelense.

Conforme a agência de notícias Wafa, operários e voluntários utilizaram tratores para limpar os escombros, incluindo carros carbonizados, oriundos do massacre.

A mais recente operação israelense, incluindo artilharia pesada e bombardeios aéreos, teve início na segunda-feira (3) e deixou um rastro de destruição na cidade ocupada.

Majdi al-Saleh, ministro das Cidades, disse em nota que a comunidade local e trabalhadores estão fazendo todo o possível para assegurar a retomada de serviços básicos à população.

Mohammad Ziara, ministro de Obras Públicas, descreveu o cenário como se fosse atingido por um terremoto, ao corroborar a devastação imposta sobre todos os aspectos da vida cotidiana, incluindo infraestrutura. Boa parte do campo ficou sem luz e água.

Tropas da ocupação saíram de Jenin na manhã desta quarta-feira (5), após sua maior operação militar na região em mais de 20 anos.Quase 80% das casas na cidade sofreram danos, informou o vice-prefeito Kamal Abu al-Rub à agência de notícias Anadolu. “Casas e infraestrutura sofreram danos pesados devido à ofensiva. Oito entre dez casas foram destruídas, danificadas ou incendiadas”, declarou.

O campo de refugiados de Jenin compreende cerca de mil unidades residenciais habitadas por 15 mil pessoas, em uma área densamente povoada e empobrecida devido à ocupação.

Ao menos 12 palestinos foram mortos e mais de cem ficaram feridos, conforme estimativas do Ministério da Saúde da Autoridade Palestina (AP).

LEIA: Narrativa de segurança de Israel reina suprema e com impunidade

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