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Crimes de Israel em Jenin são premeditados, alerta chancelaria palestina

Ataques aéreos israelenses em Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 3 de julho de 2023 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP) condenou a feroz incursão israelense contra o campo de refugiados de Jenin, incluindo destruição de infraestrutura, ao destacar que a agressão militar é parte de um esquema premeditado do governo extremista do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“O governo de Israel continua a traduzir sua mentalidade colonial racista, com base na lógica da força e da arrogância, em uma demonstração sangrenta de força militar contra palestinos indefesos em Jenin e seus campos de refugiados”, declarou a chancelaria em nota.

Segundo o ministério, lideranças políticas e militares de Israel se vangloriaram do excesso de força aplicado em Jenin, incluindo artilharia por terra e ar, sob a ilusão de abater a resiliência e resistência do povo palestino.

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Conforme a nota, o objetivo é encobrir os crimes da ocupação contra os palestinos nativos, em meio a ambições coloniais na Cisjordânia. Os crimes cometidos, prosseguiu, são parte de um plano premeditado para incitar o conflito e mergulhar a região em uma espiral de caos e violência, com intuito de sabotar os esforços de paz internacionais.

Há meses, forças ocupantes invadem diariamente Jenin e outras cidades e aldeias. Somente nos últimos dias, ao menos dez palestinos foram mortos em Jenin; mesquitas, casas, centros médicos e infraestrutura de distribuição de água foram destruídos.

Israel recorreu a ataques aéreos na Cisjordânia pela primeira vez em 20 anos.

ASSISTA: Exército israelense cria caos em Jenin, na Cisjordânia ocupada

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