O primeiro-ministro palestino, Muhammad Shtayyeh, advertiu hoje que seu povo tem o direito de defender-se ante a nova agressão israelense contra a cidade e o campo de refugiados de Jenin, que causou 11 mortos e uma centena de feridos.
Sem mencionar o fato, Shtayyeh criticou Washington após as declarações do Departamento de Estado dos EUA em apoio à operação militar, lançada no dia anterior e considerada a maior em anos na Cisjordânia.
Para aqueles que dizem que Israel tem o direito de se defender, dizemos: o exército israelense é um exército de ocupação. Ele invadiu um campo de refugiados, prendeu e matou pessoas inocentes, e as terras palestinas são terras ocupadas”, enfatizou.
É o povo palestino que tem o direito à autodefesa, reafirmou o chefe de governo.
ASSISTA: Exército israelense cria caos em Jenin, na Cisjordânia ocupada
Nas últimas horas, multiplicaram-se os pedidos de resistência de partidos e movimentos como o governamental Fatah, o Hamas, a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina.
Oito israelenses ficaram feridos esta tarde, três deles gravemente, quando um palestino dirigiu seu veículo contra eles em Tel Aviv.
Publicado originalmente em Prensa Latina
Salvo expresso no artigo acima, este conteúdo do Middle East Monitor está licenciado sob Atribuição Internacional Não-Comercial de Livre Compartilhamento Creative Commons 4.0. Caso as imagens tenham nosso crédito, esta licença também se aplica a elas. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
Últimas notícias
Ver tudo-
Assine nossa newsletter
Postagens relacionadas
Tendências
- Ministro das Finanças extremista de Israel destina US$ 843 milhões para expandir assentamentos na Cisjordânia
- Mortes de presos palestinos sobem para 110 desde que Ben-Gvir assumiu o cargo, revela mídia israelense
- Embaixador dos EUA na ONU se reúne com primeiro-ministro israelense para negociações sobre cessar-fogo em Gaza
- Maioria dos reféns israelenses foram mortos por fogo do exército em Jabalia, Gaza, diz ex-comandante
- UNRWA afirma que ataque israelense a complexo em Jerusalém Oriental violou imunidades da ONU
- 2025 é o “ano mais mortal e destrutivo” para os palestinos, dizem grupos israelenses de direitos humanos
- Equipes de resgate alertam para a escassez de equipamentos que atrasa a recuperação de milhares de pessoas presas sob os escombros de Gaza
- Bloco do Golfo rejeita uso da força e alerta que violação da soberania de qualquer membro representa ameaça direta à segurança coletiva
- Apesar do cessar-fogo e das garantias de Trump, Israel mata jornalista palestino em Gaza
- Grupo ligado a Israel influenciou a cobertura da mídia americana, violando a lei de lobby estrangeiro







