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Estudiosos muçulmanos condenam queima do Alcorão por colonos de Israel

Muçulmanos recitam o Alcorão no complexo de Al-Aqsa, em Jerusalém, 11 de setembro de 2018 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Estudiosos muçulmanos emitiram uma veemente nota de condenação contra a queima de cópias do Alcorão por colonos israelenses em Nablus, na Cisjordânia ocupada.

Ao contestar o rótulo de “terrorismo” e condenar mentiras neste sentido, a carta reafirmou que a resistência à expropriação de terras é um direito legal do povo palestino. “O embate dos palestinos com a agressão sionista e seus assentamentos é uma luta justa”, destacou.

Segundo os estudiosos, todos os pactos de normalização entre regimes árabes e a ocupação devem ser revogados de imediato. “Os eventos provam que os tratados de paz e a recente aproximação árabe-israelense nada mais são do que derrotas e mais derrotas”.

ASSISTA: Colonos israelenses invadem mesquita, rasgam cópias do Alcorão

A nota instou ainda todos os muçulmanos a não apenas orar por aqueles que resistem em Jerusalém, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, mas também apoiá-los por meio de recursos financeiros, além de encorajar outros a fazê-lo.

Na quinta-feira (22), em Urif, na região de Nablus, colonos ilegais invadiram uma mesquita, rasgaram páginas e queimaram cópias do Alcorão. Vídeos também captaram o momento no qual os colonos atearam fogo a uma escola local.

LEIA: Brasil expressa apreensão sobre expansão e violência colonial de Israel

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