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Para se aproximar da Turquia, Suécia condena atividades do PKK

Ministro de Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, durante reunião no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, em 24 de janeiro de 2023 [Dursun Aydemir/Agência Anadolu]

O ministro de Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, declarou nesta sexta-feira (23) que seu país “condena todas as entidades terroristas, incluindo o PKK”, em alusão ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, movimento nacional criminalizado pela Turquia.

Durante coletiva de imprensa em Paris, ao lado de sua homóloga local, Catherine Colonna, o chanceler escandinavo buscou cumprir a última parte do acordo trilateral firmado em Madri em junho de 2022, para tratar das “preocupações de segurança” do Estado turco.

Estocolmo ratificou uma nova legislação de combate ao terrorismo neste sentido, que entrou em vigor em 1° de junho. A medida foi condicionada por Ancara para deferir a filiação da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Billstrom insistiu ainda que a cooperação policial entre as partes melhorou bastante.

LEIA: Otan pede que Turquia retire veto à candidatura da Suécia

“Nossa posição sobre o PKK é bastante clara”, insistiu o ministro. “É por isso que queremos cumprir todos os elementos acordados no memorando entre os países para que possamos fazer parte da OTAN”.

Finlândia e Suécia romperam décadas de neutralidade após a invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro do último ano, para pedir sua entrada na coalizão armada. A medida requer unanimidade dos países membros.

A Turquia aprovou a filiação de Helsinque, mas protelou a integração da Suécia à espera de uma posição mais firme contra o movimento curdo. Ancara deve ratificar a nova ampliação do bloco durante a cúpula dos países-membros no próximo mês.

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