Protesto usa melancias para desafiar proibição israelense de bandeira palestina

2 anos ago

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Manifestantes de esquerda em Tel Aviv colaram imagens de melancias em 16 vans que percorreram a cidade com o texto “Isso não é uma bandeira palestina”, para desafiar a criminalização de símbolos nacionais árabes por Israel.

Raluca Ganea, diretora do movimento cívico Zazim, que organizou o ato, comentou: “Nossa mensagem ao governo é bastante clara: sempre acharemos um jeito de contornar decisões absurdas e nunca deixaremos de lutar pela liberdade de expressão e pela democracia, seja por meio da bandeira do orgulho gay, seja por meio da bandeira palestina”.

Apesar de não haver leis que criminalizem abertamente a bandeira palestina, policiais e soldados israelenses executaram uma série de prisões contra ativistas sob o pretexto de “perturbação da paz”.

https://twitter.com/zazim_org_il/status/1671481388439044096?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1671481388439044096%7Ctwgr%5E09cc3eee921af163eb13ad960d31b528d2f5fed0%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.middleeastmonitor.com%2F20230622-protesters-displayed-images-of-watermelons-in-tel-aviv-to-challenge-israels-criminalisation-of-the-palestinian-flag%2F

Segundo o jornal Times of Israel, uma mulher foi detida durante a Parada do Orgulho Gay de Haifa por exibir uma bandeira palestina, sob instruções diretas de Kobi Shabtai e Itamar Ben-Gvir – comissário da polícia e ministro de Segurança Nacional, respectivamente.

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O partido de extrema-direita Otzma Yehudit (Poder Judeu) – ao qual pertence Ben-Gvir – apresentou um projeto de lei para caracterizar grupos acima de três pessoas que exibam bandeiras palestinas como “entidade hostil”, sob pena de um ano de prisão.

Segundo o jornal Haaretz, o projeto, que demanda apenas três votos adicionais para ser aprovado no Knesset (parlamento), permitirá a criminalização de atos cívicos e símbolos nacionais palestinos.

A proposta sucede a aprovação da leitura preliminar de uma controversa lei para proibir que instituições ligadas ao Estado hasteiem a bandeira palestina.

A ocupação israelense é denunciada por tentar apagar a presença palestina de suas terras nativas – incluindo os territórios ocupados durante a Nakba ou “catástrofe”, em 1948, por meio de limpeza étnica, quando foi criado o Estado de Israel.

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