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Chefe da ONU descreve ataques de colonos israelenses como terrorismo

Colonos bloqueiam acesso a Al-Lubban ash-Sharqiya, na região de Nablus, na Cisjordânia ocupada, em 1° de junho de 2023 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou os ataques realizados por colonos israelenses contra palestinos e suas propriedades como “atos de terrorismo”.

Em comunicado divulgado por seu gabinete, Guterres expressou repúdio aos “atos de sabotagem e ataques incendiários contra terrenos, escolas e propriedades nas aldeias palestinas”, em particular, perto de Nablus e Ramallah.

Guterres também declarou apreensão sobre a violência em curso nos territórios ocupados, incluindo a recente operação em Jenin que incorreu na morte de sete palestinos, “entre os quais, dois menores de idade matriculados nas escolas da Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA)”.

O chefe da ONU destacou a necessidade de desescalar tensões, mas deu enfoque à responsabilidade israelense.

“Israel, como potência ocupante, deve garantir que a população civil seja protegida de todos os atos de violência, que os responsáveis sejam indiciados e que suas forças respeitem todas as suas obrigações de acordo com a lei humanitária internacional”, reiterou Guterres.

Segundo seu alerta, apenas o retorno a um processo político comprometido e fim da ocupação pode encerrar o devastador ciclo de violência e morte que assola a região.

Colonos israelenses lançaram uma série de ataques contra aldeias e cidades nos distritos de Ramallah, al-Bireh e Nablus, resultando na morte de um jovem, dezenas de casas e veículos incendiados e danos substanciais a propriedades palestinas.

LEIA: Colonos realizam 310 ataques em 24 horas, alerta Autoridade Palestina

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