Franco-atiradores israelenses alvejaram jornalistas, paramédicos e civis durante uma invasão ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, nesta segunda-feira (19).
Repórteres que cobriam a violenta operação militar confirmaram que soldados da ocupação dispararam contra equipes da agência Reuters e Al Arabi, emissora de televisão radicada em Londres, além de um fotógrafo da agência palestina Wafa.
https://twitter.com/QudsNen/status/1670740579591012353?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1670740579591012353%7Ctwgr%5E3a300d1a1cf820302950ac1f4acad5540479a59a%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.middleeastmonitor.com%2F20230620-israel-snipers-targeted-journalists-during-jenin-raid%2F
Conforme a rede Arab48, o jornalista Hazem Imad Nasser foi atingido com munição real e deixou o local em estado moderado a grave. Seus colegas registraram o ataque; os vídeos mostram Nasser em fuga, vestindo um colete azul com identificação de imprensa.
O Fórum de Jornalistas da Palestina destacou que alvejar Nasser nessas condições “demonstra que soldados israelenses atiram contra jornalistas e equipes de mídia deliberadamente”.
Em nota, o Sindicato dos Jornalistas da Palestina condenou a agressão, ao reiterar que o ataque ocorreu enquanto profissionais exerciam sua função.
Ambas as entidades reivindicaram da Cruz Vermelha Internacional que garanta proteção a civis, incluindo repórteres, paramédicos e profissionais humanitários durante as incursões realizadas pela ocupação israelense.
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