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Israel mantém na cadeia 700 palestinos doentes, 160 em estado grave

Ato em solidariedade aos prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, em frente ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Cidade de Gaza, em 8 de maio de 2023 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Riyadh al-Ashqar, diretor do Centro Palestino para Estudos dos Prisioneiros, informou ontem (2) que as cadeias de Israel comportam ao menos 700 palestinos doentes, incluindo 160 em estado grave e 20 pacientes oncológicos.

“Musa Sofan, paciente com câncer, na prisão há 20 anos, está entre os prisioneiros doentes nas cadeias de Israel”, alertou al-Ashqar, ao acusar as autoridades ocupantes de não prover a Sofan qualquer chance de tratamento adequado.

Segundo al-Ashqar, o Serviço Penitenciário de Israel insiste em negar a soltura de Sofan, assim como seu direito de “ao menos morrer junto de sua família, em vez da prisão”.

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Sobre o prisioneiro Walid Dagga, também doente, cuja libertação foi indeferida pelo judiciário ocupante, reiterou al-Ashqar: “A corte sequer olhou para a possibilidade de soltá-lo tampouco se possuía jurisdição sobre o caso ou não”.

Dagga retornou à penitenciária de al-Ramlah sob acusações infundadas e imposição de uma “morte lenta”.

Al-Ashqar descreveu as condições de Dagga como “bastante precárias”, ao denunciar que o governo israelense, sobretudo o deputado de ultradireita e ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, “incitaram diretamente os juízes contra o prisioneiro, ao pressioná-los para sequer analisar o caso”.

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