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Israel continua política de demolição em territórios palestinos

Tratores israelenses demolem propriedades palestinas na área de Harayik, em Hebron (Al-Khalil), Cisjordânia, em 25 de agosto de 2021 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]

Em continuidade à política de demolição, as autoridades israelenses destruíram e confiscaram à força 43 estruturas na Cisjordânia ocupada, informou hoje o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Nos últimos 15 dias de maio, 11 casas em Jerusalém Oriental e na Área C foram demolidas como resultado da falta de licenças de construção emitidas pela entidade de Tel Aviv.

Neste contexto, 56 palestinos, incluindo 33 crianças, foram deslocados e os meios de subsistência de mais de 200 pessoas foram afetados.

De acordo com o relatório quinzenal, mais de 80% das estruturas afetadas (35) estavam na Área C, o restante em Jerusalém Oriental, oito das quais foram destruídas por seus proprietários para evitar o pagamento de multas pela ocupação.

O escritório humanitário indicou que durante uma operação militar israelense no campo de refugiados de Balata na Área A da Cisjordânia, os soldados demoliram três estruturas residenciais que causaram o deslocamento de seis casas com 34 pessoas, incluindo 20 crianças.

LEIA: Israel expropria 70 casas palestinas na Cidade Velha de Hebron, Cisjordânia ocupada

Neste mesmo contexto, a 23 de maio, as forças de ocupação invadiram a aldeia de Ni’lin, perto de Ramallah, na Zona B da Cisjordânia, e destruíram a título punitivo a casa de uma família composta por 14 cidadãos, entre os quais oito filhos.

Desde o início de 2023, 11 casas e uma estrutura agrícola foram demolidas por motivos punitivos, em comparação com 14 estruturas em 2022 e três em 2021.

A agência da ONU especificou que as destruições pelo regime israelense são uma forma de punição coletiva e, como tal, são ilegais sob o direito internacional.

Publicado originalmente em Prensa Latina

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