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Presos palestinos recorrem a esperma contrabandeado para ter filhos, número chega a 76

Gêmeos nascidos de inseminação artificial via esperma contrabandeado de palestinos presos nas cadeias de Israel [Felesteen]

O número de prisioneiros palestinos que tiveram filhos via esperma contrabandeado de dentro da cadeia chegou a 76 pessoas, após o êxito nos esforços recentes de Mohammad al-Harroub.

Al-Harroub (39), do bairro de Deir Samet em Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, está preso por Israel desde 2010, sob pena perpétua.

Sua esposa deu à luz a seu primogênito, Ismail, na semana passada, após Mohammad conseguir contrabandear seu esperma do centro carcerário. Ismail eleva o número de bebês nascidos por esses meios a 118 crianças.

Ahmad Shamali, da Faixa de Gaza, também contrabandeou esperma da prisão e sua esposa deu à luz a gêmeos.

O Centro Palestino para Estudos sobre os Prisioneiros confirma que 76 palestinos encarcerados por Israel tiveram filhos após contrabandear esperma da prisão, incluindo 56 da Cisjordânia, 13 de Gaza, seis de Jerusalém e um do território considerado Israel – ocupado em 1948, mediante limpeza étnica planejada, durante a Nakba ou “catástrofe”.

“A ocupação israelense planta desespero na vida dos prisioneiros palestinos, mas eles insistem em semear nova vida, na esperança de formar novos ‘embaixadores da liberdade’”.

LEIA: Mais dois motivos para lutar pela libertação de Islam Hamed

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