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Prisão de Ghannouchi ‘erode pluralismo político’ na Tunísia, alerta Londres

Rached Ghannouchi, líder do movimento Ennahda, deixa o Centro Nacional de Investigação de Crimes de Terrorismo em Túnis, capital da Tunísia, em 21 de setembro de 2022 [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]

O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido criticou na terça-feira (18) a prisão do líder do partido tunisiano Ennahda, Rached Ghannouchi, ao reafirmar que tais ações “prejudicam o espaço para o pluralismo político no país”, informou a agência de notícias Anadolu.

“Detenções, incluindo de Rached Ghannouchi, e restrições à oposição legítima na Tunísia estão erodindo o espaço para pluralidade política”, disse o Ministro para Assuntos do Oriente Médio e Norte da África, Tariq Ahmed, em sua página do Twitter.

Ahmed instou o governo tunisiano a respeitar os princípios e valores de uma sociedade aberta e democrática, em benefício de todos os tunisianos.

Na noite de segunda-feira (17), o Ennahda confirmou que uma equipe de segurança invadiu a residência de Ghannouchi para levá-lo a um destino desconhecido. Ghannouchi foi interrogado sem a presença do seu advogado.

Desde 11 de fevereiro, autoridades tunisianas realizam uma campanha de prisões que abarcou líderes partidários, dois juízes, um empresário, um advogado e um ativista.

O presidente tunisiano Kais Saied nega motivação política. A oposição, no entanto, acusa Saied de usar o judiciário para perseguir oponentes.

LEIA: Oposição na Tunísia exige libertação de presos políticos para suspender protestos

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