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Invasão de colonos tenta impor laços com Al-Aqsa, alerta religioso palestino

Polícia israelense escolta colonos de extrema-direita no complexo de Al-Aqsa, em Jerusalém, 11 de abril de 2023 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O sheikh Nasim Yasin, chefe da Associação de Estudiosos da Palestina, afirmou na quarta-feira (12) que o principal motivo das reiteradas invasões sionistas na Mesquita de Al-Aqsa tem como objetivo impor um vínculo arbitrário entre colonos judeus e o santuário islâmico radicado em Jerusalém ocupada.

Em entrevista à rede Quds Press, declarou Yasin: “A ocupação israelense quer reforçar a ideia de que os pátios sagrados da Mesquita de Al-Aqsa não são exclusivamente islâmicos, mas devem ser compartilhados com os colonos judeus”.

Yasin reiterou que as autoridades sionistas “planejam dividir o local, tanto em termos espaciais quanto cronológicos, para que os judeus pratiquem seus ritos religiosos”. Segundo o alerta, tais esforços não são novidade, de modo que judeus fundamentalistas buscam impor sua presença no local.

Segundo Yasin, ao adentrar à força no complexo islâmico por meio de incursões diárias, colonos “esperam o momento oportuno para demolir a mesquita e construir seu templo”. Palestinos de Jerusalém e de todo o país  “compreendem quais são os planos [de Israel] sobre Al-Aqsa e estão prontos para sacrificar suas vidas para protegê-la”, prosseguiu Yasin.

Yasin deu ênfase às diversas fatwas sobre a santidade de Al-Aqsa e o dever de todo muçulmano para proteger o complexo sagrado. “Al-Aqsa é e permanecerá um santuário islâmico”, concluiu o sheikh palestino.

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