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AP faz prisões políticas na Cisjordânia ocupada

Pessoas protestando em solidariedade aos prisioneiros palestinos na cidade de Gaza, Gaza, em 20 de março de 2023 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

A Autoridade Palestina intensificou sua política de detenção política visando estudantes universitários e ex-prisioneiros, informou o Centro de Informações da Palestina na quarta-feira. A Autoridade Palestina, disse o Centro, mantém dezenas de palestinos na prisão apenas por participarem de atividades de ocupação anti-israelenses.

Os ex-prisioneiros Udai Shurbati e Alaa Bushkar, por exemplo, estão detidos pelo quarto e sétimo dias, respectivamente. A caça ao ex-prisioneiro Ahmad Hrish continua pelo oitavo dia.

Na madrugada de quarta-feira, quando os palestinos acordaram com a notícia da devastação na Mesquita de Al-Aqsa causada pelas forças de segurança israelenses, oficiais da Autoridade Palestina levaram Ayman Elewi a um destino desconhecido e convocaram os ex-prisioneiros Mohammad Ayyash e Islam Al-Bo para investigação.

Ahmad Lakhdour de Jerusalém e Khalil Sawalha estão detidos em uma prisão da AP há dez dias, enquanto Omar Bani Odeh está detido há 18 dias, sete dos quais em greve de fome.

A AP mantém Naim Dababat na prisão há 18 dias e Musa Atallah há 105 dias. Nenhuma razão para sua detenção foi fornecida para nenhum deles.

Além disso, um oficial do serviço de Segurança Nacional Palestino, Imad Odeh, iniciou uma greve de fome em protesto contra sua detenção por atirar em um colono israelense que o atacou. Ele está preso há 181 dias, apesar de várias ordens de soltura emitidas pelos tribunais da Autoridade Palestina.

Tais ordens parecem ser rotineiramente ignoradas pelas agências de segurança da AP. Eles mantiveram Musab Shtayyeh na prisão por 199 dias, embora ordens de soltura tenham sido emitidas pelos tribunais várias vezes.

LEIA: ‘Detenção política durante o Ramadã é crime’, denuncia ativista

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