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Israel mantém quase mil palestinos na prisão sem acusação ou julgamento

Protesto em frente ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), em apoio aos prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, em Gaza, 20 de março de 2023 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Israel mantém atualmente 967 palestinos na prisão sem acusação ou julgamento, reportou o jornal Haaretz neste domingo (26). Segundo a reportagem, é o maior número de prisioneiros palestinos mantidos sob a chamada detenção administrativa em um período de vinte anos.

Dados sobre os detidos foram fornecidos pelo exército de ocupação israelense a um grupo local de direitos humanos.

O número total de indivíduos sob detenção administrativa é 971 prisioneiros, dos quais 967 são palestinos dos territórios ocupados da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e do território designado Israel – isto é, ocupado via limpeza étnica em 1948.

Noventa por cento das ordens de detenção administrativa foram deferidas por cortes militares, confirmou o exército.

A detenção administrativa é um legado da ocupação colonial britânica. Os presos são mantidos sem acusação ou julgamento por períodos de até seis meses, renováveis indefinidamente, com base em evidências secretas e decisões arbitrárias. Israel é um dos poucos países do mundo a utilizar este sistema.

LEIA: Toca do Leão anuncia avanços na resistência em apoio aos prisioneiros palestinos

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