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Israel anuncia restrições ao acesso de palestinos a Al-Aqsa durante o Ramadã

Palestinos limpam o complexo de Al-Aqsa para o Ramadã, em Jerusalém ocupada [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Israel anunciou várias restrições aos palestinos durante o mês sagrado do Ramadã em relação à entrada na Mesquita Al-Aqsa, reportou a agência de notícias Anadolu.

“Mulheres de todas as idades, crianças do sexo masculino de até 12 anos e homens com mais de 55 anos poderão entrar na Mesquita Al-Aqsa durante o mês do Ramadã sem necessidade de autorização prévia”, afirmou na segunda-feira (20) o major-general Ghassan Alyan, coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios [Ocupados], em comunicado.

Israel “exigirá autorização para homens de 45 a 55 anos”, acrescentou.

O militar israelense insistiu que é necessária “aprovação de segurança” para que palestinos da Cisjordânia ocupada visitem parentes nos territórios de 1948 – isto é, designado Israel desde o ano citado, quando foi criado o Estado sionista via limpeza étnica.

Estrangeiros que queiram visitar familiares na Cisjordânia ocupada também terão de passar por escrutínio do exército.

“O horário de trabalho será estendido nos vários cruzamentos da Cisjordânia durante o mês do Ramadã”, observou Alyan.

Com relação à Faixa de Gaza, conforme o comunicado, Israel impôs uma “cota limitada” para mulheres com mais de 50 anos e homens com mais de 55 anos, de domingo a quinta-feira, para que entrem na Mesquita Al-Aqsa.

A Cisjordânia ocupada vive uma escalada de tensão há meses, em meio a repetidas incursões militares de Israel contra cidades palestinas.

Segundo estimativas, quase 90 palestinos foram mortos por fogo israelense desde o início do ano. Catorze israelenses foram mortos por operações de resistência no mesmo período.

LEIA: Israel desloca dois mil policiais extras a Jerusalém durante o Ramadã

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