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Manifestantes querem arrastar Israel a uma guerra civil, alega parlamentar do Likud

Protesto contra as reformas judiciais propostas pelo governo de Israel, em Tel Aviv, 9 de março de 2023 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Protesto contra as reformas judiciais propostas pelo governo de Israel, em Tel Aviv, 9 de março de 2023 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Danny Danon, deputado do partido governista Likud, descreveu os manifestantes contrários à reforma judicial proposta pelo atual governo sionista como “extremistas” que buscam arrastar Israel a uma guerra civil, segundo informações do jornal local Yedioth Ahronoth.

Danon insistiu que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é o incumbente executivo, e não espectador, e deve lidar com a questão para “salvar o país do desastre”. Danon sugeriu a Netanyahu que declare nulo o acordo de conflito de interesses previamente assinado.

Na noite de sábado (11), manifestações varreram diversas cidades israelenses, as maiores desde o início dos protestos há dez semanas. O número de manifestantes foi estimado em mais de 300 mil pessoas.

Os manifestantes pedem que o governo recue na promulgação de leis que “marginalizam o judiciário”, descritas como golpe de estado.

No domingo (12), segundo reportagem da agência Safa, Netanyahu prometeu seguir adiante com sua reforma judicial, ao acusar a oposição de trabalhar para derrubar seu governo.

LEIA: Ex-chefe do Mossad: Israel enfrenta perigo ‘sem precedentes’

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