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Auxiliar de Netanyahu minimiza prejuízos da reaproximação da Irã-Sauditas à proposta de normalização de Israel

Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (esq.) e o pPríncipe herdeiro da Arábia Saudita Mohammed Bin Salman (dir.)

A tentativa de Israel de normalizar os laços com a Arábia Saudita não será prejudicada pela reaproximação de Riad com o arqui-inimigo, o Irã, disse um alto funcionário israelense na sexta-feira, informou a Reuters.

Não houve resposta oficial do governo israelense sobre a restauração dos laços mediada pela China anunciada na sexta-feira.

O alto funcionário israelense foi citado por jornalistas diplomáticos israelenses que viajam com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a Roma.

A Arábia Saudita teria sentido que a posição do Ocidente contra o Irã havia enfraquecido, segundo afirmações do funcionário.divulgadas pela emissora pública Kan e o Reshet 13 News  E que, no entanto,  isso não afetaria a tentativa de Israel de estabelecer relações diplomáticas com Riad

Netanyahu busca estabelecer laços diplomáticos completos com a Arábia Saudita, expandindo os acordos de normalização alcançados com os Emirados Árabes Unidos (EAU) e Bahrein em 2020 sob a intermediação dos EUA. Mas, embora a Arábia Saudita tenha apoiado os acordos com os dois países, ela deixou de reconhecer formalmente Israel na ausência de uma resolução para os objetivos do Estado palestino.

O líder da oposição israelense, Yair Lapid, chamou a restauração dos laços entre a Arábia Saudita e o Irã de “uma falha total e perigosa da política externa do governo israelense”.

Depois de derrotar o centrista Lapid nas eleições de 1º de novembro, Netanyahu voltou ao poder em dezembro à frente de um governo de extrema direita. Lapid havia liderado brevemente uma coalizão governista que derrubou Netanyahu em uma eleição anterior.

LEIA: Irã e Arábia Saudita concordam em restabelecer relações após mediação da China

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