Após chacina em Jenin, polícia de Israel mata suposto atirador em Jerusalém

3 anos ago

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Um dia após tropas da ocupação israelense executarem dez civis palestinos na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, um suposto atirador palestino matou a tiros sete colonos e feriu outros três em Jerusalém, na sexta-feira (27).

A polícia ocupante alegou que o suspeito estacionou seu carro às 20h15 no assentamento ilegal de Neve Yaakov, no norte de Jerusalém Oriental ocupada, e então abriu fogo contra o prédio.

Segundo o serviço de resgate de Israel, cinco pessoas faleceram no local, outras duas tiveram o óbito confirmado em um hospital da região.

O atirador foi identificado como Khairi Alqam (21), de Jerusalém ocupada. Segundo a versão da polícia militar israelense, Alqam tentou fugir, mas foi morto imediatamente. A ação consiste em execução sumária, isto é, sem investigação ou julgamento.

O episódio sucede em apenas um dia uma chacina perpetrada por forças de Israel que entraram à paisana no campo de refugiados de Jenin. Dez pessoas foram mortas, incluindo três irmãos e uma senhora idosa.

Na madrugada de sexta-feira, o regime israelense bombardeou áreas civis de Gaza.

A mídia em hebraico confirmou que Alqam “não possuía qualquer antecedente criminal”.

Horas após o suposto atentado, tropas israelenses invadiram o distrito de Al-Tur em Jerusalém, local de nascimento de Alqam, cercaram sua casa e prenderam seus pais.

Antes de ir a Neve Yaakov, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reuniu seu gabinete.

“Este é um dos ataques terroristas mais duros que vimos nos anos recentes”, insistiu o chefe da polícia de Jerusalém, Doron Turgeman. “Ao que sabemos, este terrorista [sic] agiu sozinho. Nós continuamos, no entanto, a monitorar a área”.

Colonos israelenses vivem em Neve Yaakov desde a captura da cidade em 1967.

A lei internacional denuncia as ações israelenses em Jerusalém e na Cisjordânia como ocupação e prevê a legalidade de todas as formas de resistência, incluindo a resistência armada.

Assentamentos em ambos os territórios ocupados são ilegais, conforme o direito internacional.

Mochilão MEMO: O massacre em Jenin

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