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Milhares de israelenses voltam a protestar contra a reforma judicial de Netanyahu

As mudanças devem restringir o poder da Suprema Corte, permitir ao governo nomear juízes e retirar do procurador-geral a incumbência de indicar assessores legais aos ministérios

Dezenas de milhares de israelenses saíram às ruas em Tel Aviv neste sábado (21) para protestar contra a reforma judicial do novo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, reportou a agência de notícias Anadolu.

Segundo a emissora estatal de radiodifusão KAN, quase 40 mil israelenses juntaram-se aos atos contra os planos do governo em torno da Rua Kaplan. Outros dez mil manifestantes tomaram a Praça Habima, também na cidade de Tel Aviv.

Proposta pelo ministro da Justiça Yariv Levin, a reforma – caso aprovada – será a mudança mais radical jamais instituída ao sistema de governo de Israel.

As mudanças devem restringir o poder da Suprema Corte, permitir ao governo nomear juízes e retirar do procurador-geral a incumbência de indicar assessores legais aos ministérios

No sábado passado (13), cerca de 80 mil israelenses lançaram protestos em Tel Aviv.

Netanyahu é réu por corrupção, mas defendeu a reforma ao insistir ter mandato de milhões de eleitores para tanto. Seu governo foi empossado em 29 de dezembro, após vencer a eleição de novembro junto de uma coalizão de extrema-direita.

LEIA: Netanyahu e conselheiro dos EUA debatem normalização israelo-saudita

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