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Grupos palestinos condenam execuções diárias conduzidas por Israel

Soldados israelenses montam guarda após a morte a tiros de um residente palestino, no acesso oeste de Silwad, a norte de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em 15 de janeiro de 2023 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Facções palestinas condenaram neste domingo (15) as execuções diárias perpetradas por Israel na Cisjordânia e Jerusalém ocupada, em notas distintas divulgadas após a morte sumária de um homem palestino perto de Ramallah.

Testemunhas relataram à agência Wafa que soldados israelenses arrancaram Ahmad Kahla (45) de seu veículo e então o balearam, na região de Silwad, na Cisjordânia ocupada. Com Kahla, são treze palestinos mortos pela ocupação desde o início de 2023, incluindo três crianças.

O movimento Hamas descreveu o incidente como “execução a sangue frio” e demandou justiça “àqueles que cometem crimes diários contra os palestinos”. Reiterou o grupo sediado em Gaza: “A execução a sangue frio de um pai diante do filho denota o perigoso terrorismo sionista”.

O movimento de Jihad Islâmica corroborou: “A cena da execução de um palestino por soldados da ocupação israelense é um crime hediondo que prova, mais outra vez a extensão da agressão sionista sobre nosso povo”. Então advertiu: “Combatentes não aguardarão muito para reagir ao fascismo israelense e à morte de treze palestinos em duas semanas”.

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A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) acrescentou: “A política de execução em campo conduzida pela ocupação israelense, sob falso pretexto, jamais será capaz de subjugar a força de vontade do povo palestino”.

O movimento al-Ahrar, de sua parte, pediu “escalada na resistência e em uma Intifada [levante] abrangente para conter a agressão israelense na Cisjordânia ocupada”. E concluiu: “A reiterada agressão contra os palestinos resulta da incitação institucional de Israel; esta incitação levará a uma resposta contundente”.

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