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Grupo de direitos humanos pede ação internacional contra assentamentos de Israel

Forças israelenses reprimem protesto palestino contra construção de assentamentos ilegais em Qafr Qaddum, na região de Qalqilya, na Cisjordânia ocupada, em 30 de dezembro de 2022 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Centro por Democracia e Direitos Humanos Insan advertiu na terça-feira (10) para uma nova onda de expansão dos assentamentos ilegais israelenses em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada e pediu por ações da comunidade internacional para conter a política.

A entidade humanitária expressou apreensão sobre as atividades coloniais, ao mencionar dados compilados pelo Instituto de Pesquisa Aplicada sobre projetos relacionados aos assentamentos, de maneira que 12.943 unidades na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental obtiveram licença para serem instaladas pelo regime sionista.

Os dados confirmam ainda que a ocupação israelense demoliu ao menos 901 casas palestinas ao longo de 2022.

Segundo o comunicado do Centro Insan, as autoridades ocupantes emitiram dezenas de ordens militares para ampliar os assentamentos, instalar pontes de uso exclusivamente judaico e abrir novas vias segregadas, para conectar as áreas sob processo de anexação ilegal.

O comunicado reafirmou que as atividades de Israel nas terras ocupadas equivalem a violações da lei internacional segundo o Artigo 49 da Quarta Convenção de Genebra.

LEIA: Anistia condena proibição da bandeira palestina por Israel

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