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Com Abu Hamid, negligência médica nas cadeias de Israel chega a 74 mortos

Protesto em solidariedade aos prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel em frente ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Cidade de Gaza, 19 de dezembro de 2022 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]
Protesto em solidariedade aos prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel em frente ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Cidade de Gaza, 19 de dezembro de 2022 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Setenta e quatro prisioneiros palestinos mantidos nas cadeias de Israel morreram devido a atos deliberados de negligência médica desde 1967.

O primeiro foi Khalil al-Rashaida de Belém, que faleceu sem tratamento de um infarto em 1968.

A vítima mais recente – que morreu nesta terça-feira (20) – foi Nasser Abu Hamid, do campo de refugiados de Al-Amari. Sua morte foi confirmada após uma longa batalha contra o câncer, em meio à persistente recusa das autoridades de Israel para lhe conceder tratamento.

O judiciário da ocupação também indeferiu apelos por soltura antecipada, devido à degradação de sua saúde.

Segundo o Clube dos Prisioneiros Palestinos – ong que monitora a situação dos presos políticos –, cerca de 600 pacientes permanecem em custódia da ocupação; duzentos sofrem de doenças crônicas. Os números incluem 24 pacientes oncológicos em diversos estágios.

Saadia Farajallah, 68, faleceu em julho devido a negligência médica deliberada. Saadia sofria de diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. Dias antes de morrer, compareceu a um tribunal em uma cadeira de rodas.

LEIA: Palestino morre em cadeia israelense após anos de negligência médica

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