![Danny Danon, então embaixador de Israel na ONU, em 11 de novembro de 2016 [Danny Danon/Facebook]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2022/12/2016_11_17-Danny-Danon15039650_1266766740013228_6831769768026673408_o.webp?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
A Arábia Saudita deve juntar-se aos Acordos de Abraão e normalizar laços com Israel dentro do próximo ano, alegou na quinta-feira (8) o ex-embaixador do estado sionista na Organização das Nações Unidas (ONU), Danny Danon.
“Espero ver um acordo entre Israel e sauditas neste ano”, insistiu Danon, em referência a 2023. “Mantemos contato com os sauditas há anos. Trabalhei pessoalmente com eles na ONU sobre questões de segurança e estabilidade regional”.
Segundo o jornal Times of Israel, dezenas de diplomatas, líderes do empresariado e acadêmicos participaram da Cúpula de Liderança Global pelos Acordos de Abraão, para discutir maneiras de expandir a normalização. O evento foi realizado em Roma com presença de 30 países.
“É apenas questão de tempo para que líderes corajosos deixem de se esconder e para que a paz absoluta seja alcançada entre todos os filhos de Abraão”, declarou Danon, em alusão ao profeta comum às três maiores religiões monoteístas – judaísmo, cristianismo e islamismo.
“Oramos para que as sementes sejam plantadas aqui hoje cresçam a uma paz internacional sem precedentes e a valores de coexistência por gerações e gerações”, acrescentou.
Em 2020, Israel normalizou laços com Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão, sob repúdio generalizado dos palestinos e das comunidades árabes em geral.
Arábia Saudita e Israel parecem ter se aproximado nos anos recentes. A monarquia considera o estado ocupante com aliado em potencial contra Teerã ao invés de inimigo dos povos árabes e muçulmanos. Neste entremeio, Riad impôs restrições aos palestinos radicados no país e mesmo aprisionou muitos deles, conectados a grupos de resistência.