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Austrália reverte reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, OCI elogia medida

A associação pan-islâmica reforçou apelos aos estados que reconhecem Jerusalém como capital de Israel “para que revertam sua posição, contrária à legitimidade internacional”.

A Organização de Cooperação Islâmica (OCI) saudou nesta terça-feira (18) a decisão do governo australiano de recuar em seu reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, informou a agência de notícias Anadolu.

Em comunicado, o grupo radicado em Jeddah enalteceu o “compromisso [da Austrália] sobre a solução de dois estados” e reiterou que a recente medida “está alinhada com a lei internacional e as resoluções relevantes das Nações Unidas”.

A associação pan-islâmica reforçou apelos aos estados que reconhecem Jerusalém como capital de Israel “para que revertam sua posição, contrária à legitimidade internacional”.

Nesta terça-feira, a chanceler australiana Penny Wong confirmou a decisão referente ao status de Jerusalém. Em 2018, o então premiê Scott Morrison formalizou seu reconhecimento da área oeste de Jerusalém como capital israelense, mas negou a transferência da embaixada – sediada em Tel Aviv – até que fosse alcançado um acordo de paz.

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A medida australiana conquistou aplausos da Autoridade Palestina e do movimento Hamas, que administram a Cisjordânia ocupada e a Faixa de Gaza sitiada, respectivamente.

Jerusalém permanece no âmago do conflito israelo-palestino. Os árabes nativos têm esperanças de que Jerusalém Oriental seja eventualmente reconhecida como capital de seu estado próprio e independente.

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