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Israel despeja família palestina de Hebron, na Cisjordânia ocupada

Soldados israelenses em Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, em 9 de agosto de 2022 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]

Nesta quinta-feira (6), forças israelenses pesadamente armadas ordenaram o cidadão palestino Mohammad Noah al-Hroub e sua família a deixar sua casa, em Khallet Tata, sudoeste de Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, segundo informações da agência de notícias Wafa.

Três dos moradores têm necessidades especiais.

Os soldados invadiram a residência e removeram os residentes à força, ao arrastá-los por uma distância de cem metros da propriedade – Mohammad sofreu fratura nas mãos; sua esposa foi agredida e sofreu lacerações e hematomas.

Palestinos locais tentaram ajudar a família a remover seus móveis e outros pertences antes que soldados disparassem gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral ao imóvel, como preparativo a sua demolição. Vizinhos sofreram sintomas de asfixia devido ao gás lacrimogêneo.

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Mohammad al-Hroub destacou ser a terceira vez que o exército ocupante destrói a casa de sua família. A primeira vez foi em 2020, ainda em obras; a segunda vez, no ano passado.

Demolições de estruturas palestinas na Cisjordânia ocupada são comuns, com intuito de expulsar os árabes nativos para dar lugar a colonos ilegais. Os residentes palestinos raramente recebem alvarás de construção deferidos pelas autoridades militares de Israel.

Khallet Taha, perto de Hebron, é uma área frequentemente alvejada pelo exército israelense e colonos ilegais. Israel impede a construção civil e comanda expulsões violentas, com objetivo de expandir o assentamento ilegal de Nighot.

Todos os colonos e assentamentos nos territórios ocupados são ilegais sob a lei internacional.

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