Nesta quinta-feira (15), forças israelenses atacaram uma escola palestina na aldeia de Burin, no distrito de Nablus, na Cisjordânia ocupada, reportou a agência de notícias Wafa. Os estudantes e professores foram imediatamente evacuados do local.
Segundo Ghassan Daghlas – oficial da Autoridade Palestina que monitora os avanços coloniais na região de Nablus – soldados da ocupação dispararam gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral dentro da escola. Dezenas de alunos e funcionários sofreram sintomas de asfixia.
Daghlas denunciou a escalada nos ataques israelenses contra instituições de ensino na Cisjordânia ocupada, sobretudo em torno de Nablus.
Disparos de armas de fogo contra edifícios escolares são comuns, assim como a obstrução do acesso de estudantes – incluindo crianças – e intimidação por meio de contingentes armados estacionados nos arredores das instituições.
O Ministério da Educação da Autoridade Palestina confirmou uma onda de ataques deliberados contra escolas em toda a Cisjordânia, em violação da lei internacional e do direito universal dos estudantes a um ambiente seguro de aprendizado.
Israel mantém sua ocupação militar da Cisjordânia desde 1967. Violações da lei internacional e de direitos humanos contra os palestinos são ocorrências diárias. Grupos humanitários alertam que o objetivo dos ataques é expulsar a população nativa de suas terras.
Mais de 600 mil colonos vivem em assentamentos exclusivamente judaicos na Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Todos os assentamentos e postos coloniais nos territórios ocupados são ilegais conforme a lei internacional.
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