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Hamas condena aprovação israelense de novas unidades de assentamento

Uma foto tirada em 17 de janeiro de 2017 da vila palestina de Hares na Cisjordânia mostra postos avançados ilegais no assentamento judaico israelense de Revava [Jaafar Ashtiyeh/AFP via Getty Images]

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) condenou ontem a aprovação israelense para a construção de novas unidades de assentamento na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental. Todos os assentamentos israelenses são ilegais sob a lei internacional e constituem um crime de guerra.

“A aprovação da ocupação israelense de um plano de assentamento colonial que exigirá o roubo de terras palestinas em Beit Safafa é outro crime a ser adicionado à sua longa ficha criminal contra Jerusalém e seu povo”, disse o porta-voz do Hamas, Mohammad Hamada. “Tais planos ilegais visam judaizar Jerusalém e desalojar seus moradores.”

O porta-voz do movimento ressaltou que a ocupação israelense aproveita o “silêncio internacional e o apoio dos EUA” para aprovar seus planos de assentamento, em total “desconsideração” pelo fato de estar violando o direito internacional.

“O chamado ‘Comitê de Planejamento Distrital’ em Jerusalém aprovou planos para construir 473 novas unidades de assentamento no assentamento colonial ilegal de Givat Shaked, ao sul de Jerusalém ocupada, conhecido como ‘plano TPS 969162′”, explicou. Pelo menos 38 dunams (dez acres) de terras de propriedade palestina serão roubados para esta expansão do assentamento.

“O povo palestino firme e resiliente resistirá ao plano de expansão dos assentamentos coloniais da ocupação israelense e enfrentará as forças de ocupação israelenses e os ataques dos colonos contra terras e santidades com todos os meios possíveis”, acrescentou Hamada. A resistência contra uma ocupação militar é inteiramente legítima e consistente com o direito internacional.

LEIA: Israel planeja ‘legalizar’ postos coloniais agrários na Cisjordânia ocupada

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