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Ex-empregado de Gantz é condenado a três anos por espionagem para o Irã

Ministro da Defesa israelense Benny Gantz em Jerusalém em 8 de abril de 2022 [GPO/Agência Anadolu]

Um tribunal israelense condenou o ex-empregado do ministro da Defesa Benny Gantz a três anos de prisão por tentativas de passar informações a um grupo de hackers supostamente ligado ao Irã, informou a mídia local ontem.

Omri Goren, 38, foi enviado para a prisão sob um acordo judicial em que os promotores retiraram as acusações de espionagem..

De acordo com o Ministério da Justiça de Israel, Goren combinou com os hackers Black Shadow enviar-lhes informações sobre Gantz e colocar malware em seu computador em troca de dinheiro.

No entanto, ele negou saber que os hackers estavam ligados ao Irã e que suas ações seriam consideradas espionagem para um inimigo.

“[Ele] não é um espião e isso não é um escândalo de espionagem”, disseram seus advogados ao Times of Israel após o anúncio da sentença.

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“Trata-se de um homem que se viu envolvido em dívidas e identificou uma violação de segurança”, acrescentaram.

Em dezembro, Goren disse a repórteres: “Quem disse que foram os iranianos? Foram os hackers do Telegram”.

Ao mesmo tempo, seu interrogatório sugeriu que ele estava ciente de que os hackers eram iranianos, ao ter dito que planejava enganá-los coletando seu dinheiro sem fornecer nada.

“Se eles tivessem esperado alguns dias antes de me prender, veriam que não sou um espião. Eu queria enganar os iranianos e pegar o dinheiro deles sem enviar fotos ou documentos”, disse ele aos interrogadores, de acordo com o Canal 12.

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