Israel acusa Cidade de Gaza de permitir disparo de foguetes, prefeito desmente

A prefeitura da Cidade de Gaza desmentiu acusações israelenses, aventadas nesta quarta-feira (31), de que facções de resistência utilizaram lotes municipais para lançar foguetes em direção ao estado ocupante.

“Rechaçamos esta nova incitação das autoridades da ocupação israelense contra a prefeitura da Cidade de Gaza, que fornece serviços civis a nossos residentes”, declarou o prefeito Yahya al-Sarraj. “Nossa municipalidade é uma instituição nacional histórica de natureza civil”.

Al-Sarraj fez um apelo a instituições regionais e internacionais para manifestar seu repúdio às alegações israelenses e reafirmou que a Faixa de Gaza permanece sob severo cerco militar há mais de 16 anos. Al-Sarraj condenou ainda a proibição israelense sobre a importação de itens básicos, utilizados para asseverar serviços públicos à população carente.

A declaração de al-Sarraj sucedeu alegações de Avichai Adraee – porta-voz do exército sionista – de que a prefeitura permitiu ao movimento de Jihad Islâmica que usasse terras públicas para disparar foguetes em direção ao território considerado Israel, em meio à mais recente onda de bombardeios da ocupação, no início de agosto.

Durante a ofensiva de três dias – entre 5 e 8 de agosto –, ao menos 49 palestinos foram mortos, incluindo 17 crianças e quatro mulheres. Outras 360 pessoas ficaram feridas.

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