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Irã acusa Ocidente de ‘enfraquecê-lo’ ao restringir acesso a energia nuclear

Mohammad Eslami, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, em Viena, capital da Áustria, 20 de agosto de 2021 [Joe Klamar/AFP/Getty Images]

Mohammad Eslami – chefe da Organização de Energia Atômica do Irã – acusou as potências globais de restringir acesso a fontes de energia atômica para tentar enfraquecer a república islâmica.

“Energia nuclear nada tem a ver com bomba atômica”, reiterou Eslami. “Eles falam da bomba para tentar nos impedir de obter tecnologia, assim como impediram o Irã de obter tecnologia avançada antes da Revolução [Islâmica]”.

Eslami reafirmou que Teerã representa menos de 2% da produção global de energia atômica, mas 25% das inspeções são conduzidas no país.

“As potências globais trabalham para obstruir a entrada do Irã no campo da tecnologia moderna, pois isso nos fará alcançar o topo da pirâmide de poder, ao aumentar nossas capacidades”, acrescentou.

Eslami insistiu que, segundo o plano estratégico de Teerã, o país pretende formar 20 mil especialistas em tecnologia atômica dentro de 20 anos.

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“Queremos que o povo sinta os benefícios da tecnologia nuclear no cotidiano”, prometeu Eslami. “É necessário uma transformação crucial no setor de educação para formarmos as novas gerações”.

“Decidimos instalar escolas nas cidades que abrigam instalações nucleares, a começar da educação primária, e forneceremos ajuda ao setor de ensino”, concluiu o oficial iraniano.

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