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Ong denuncia inação da polícia israelense durante ataques a peregrinos cristãos

Cristãos ortodoxos na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém ocupada, 23 de abril de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Advogados do Centro Israelense de Reforma para Estado e Religião submeteram uma queixa contra a polícia sionista por não impedir ataques de judeus ultraortodoxos contra peregrinos cristãos em Jerusalém ocupada, reportou neste domingo (24) a rede Al-Quds Al-Araby.

A ong emitiu uma carta ao Ministro de Segurança Pública de Israel Omer Barlev e ao Comissário de Polícia Yaakov Shabtai, datada de 23 de julho de 2022.

Segundo as informações, jovens ortodoxos alvejaram 140 sacerdotes cristãos em 14 de julho, durante uma procissão na Cidade Velha de Jerusalém. Os peregrinos pararam para descansar no Quarteirão Judaico quando foram atacados e insultados, incluindo agressão física e uso de materiais químicos.

Quando a polícia chegou, não houve qualquer ação para interromper o ataque.

O grupo cristão prosseguiu seu caminho, mas encontrou um novo grupo de jovens radicalizados no Muro de al-Buraq – ou Muro das Lamentações.

O advogado destacou que os perigos do incidente repousam sobre a duração do ataque sem qualquer medida de segurança dos agentes policiais. A ong reafirmou reincidência, de modo que ataques similares se tornaram comuns.

LEIA: Apreensão de hotel em Jerusalém por colonos israelenses é um ‘novo crime’, afirma Hamas

Uma campanha organizada pelo Conselho de Igrejas da Terra Santa confirmou o aumento de ataques de ódio cometidos contra cristãos por extremistas judeus. O grupo também reiterou seus apelos à polícia para impedir tais agressões.

Israel viola santuários islâmicos e cristãos em Jerusalém [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

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