Nesta segunda-feira (18), o movimento de resistência Hamas advertiu para a formação de milícias de colonos armados na Cisjordânia ocupada, ao descrever tais esforços como “ato criminoso contra os palestinos”.
As informações são da rede de notícias Quds Press.
“A formação de milícias de colonos armados nos territórios ocupados representa um ato criminoso contra os palestinos”, declarou Abdul-Latif al-Qanou, porta-voz do movimento radicado na Faixa de Gaza.
“Este comportamento agressivo e criminoso dá luz verde para que colonos judeus conduzam ataques sistêmicos contra os cidadãos palestinos de Jerusalém, da Cisjordânia e do território considerado Israel”, acrescentou al-Qanou, em referência aos territórios ocupados durante a Nakba (ou “catástrofe”), em 1948.
Al-Qanou reiterou que a formação de milícias coloniais serve para encobrir uma política institucional do exército israelense que consente com violações contra o povo palestino.
Pouco antes, ainda na segunda-feira, o Ministério da Defesa em Tel Aviv, junto de associações coloniais e da prefeitura sionista de Jerusalém, anunciou a criação de entes paramilitares para executar “missões de segurança” em nome do estado ocupante.








