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Israel cometeu 73 violações contra Al-Aqsa e Túmulo dos Patriarcas em junho, alerta AP

Forças israelenses invadem o pátio de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, 22 de abril de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Israel cometeu 73 violações contra a Mesquita de Al-Aqsa e o Túmulo dos Patriarcas (Mesquita Abraâmica) apenas no mês de junho, reportou Awqaf Hatem al-Bakri, porta-voz da Autoridade Palestina (AP). As informações são da rede de notícias Quds Press.

Em nota, al-Bakri observou que soldados e colonos ilegais invadiram Al-Aqsa ao menos 23 vezes no período. Autoridades da ocupação interromperam o Athan (chamado à oração) na Mesquita Abraâmica outras 50 vezes.

Al-Bakri alertou sobre as “perigosas violações israelenses”, sobretudo contra Al-Aqsa, incluindo “reiterados fechamentos, invasões de colonos, escavações, ataques contínuos contra guardas e perseguição contra fiéis”.

Al-Bakri também reiterou que a ocupação israelense “conserva planos para substituir a identidade árabe islâmica da mesquita por uma identidade judaica”.

O porta-voz revelou que a Autoridade Palestina está elaborando um relatório sobre o processo de judaização de Jerusalém ocupada, incluindo esforços de Israel para fragmentar e expropriar a porção oriental da cidade sagrada.

O relatório deve destacar o processo de expropriação de terras islâmicas para serem registradas com nomes judaicos.

Na última semana, um jornal israelense reportou que Tel Aviv deu início a um processo de registro de terras próximas a Al-Aqsa, que serão atribuídas a colonos judeus.

Segundo o Ministério de Recursos Religiosos (Awqaf) da Autoridade Palestina, as terras estão localizadas entre um cemitério judaico e o muro histórico da Cidade Velha, ao sul de Al-Aqsa; portanto, propriedade de Ramallah.

LEIA: Igrejas de Jerusalém condenam ‘judaização’ de terras adjacentes a Al-Aqsa

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