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Novo premiê de Israel reforça ameaças de antecessores sobre Irã, Hezbollah e Hamas

Ministro de Relações Exteriores de Israel Yair Lapid em Jerusalém ocupada, 10 de fevereiro de 2022 [Ministério de Relações Exteriores de Israel/Agência Anadolu]

Yair Lapid, novo premiê interino de Israel, reafirmou neste domingo (3) ameaças de seus antecessores sobre Irã, Hezbollah e Hamas, segundo informações da imprensa local.

Durante reunião do gabinete de governo, Lapid insistiu que todos colaborem para enfrentar supostos perigos representados pelo regime islâmico, pelo grupo libanês e pelo movimento palestino radicado em Gaza.

“Nos próximos meses, nosso objetivo — de todos nós ao redor dessa mesa — é gerir o governo como se não houvesse eleição”, afirmou Lapid, segundo o jornal israelense The Jerusalem Post. “Nossos cidadãos merecem um governo funcional em todo momento. É precisamente isso que esperam de nós”.

“Precisamos agir sempre em todos os frontes e é isso que faremos”, acrescentou Lapid. “Este governo continuará a agir pelo bem dos cidadãos exatamente como fez no passado”.

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O premiê insistiu que a greve dos professores, o orçamento de saúde e medidas de segurança contra Irã, Hamas e Hezbollah não podem aguardar.

Lapid aludiu também a um ataque da Força Aérea de Israel a supostos drones do Hezbollah a caminho do campo de gás natural de Karish, em águas disputadas com o Líbano. O legislador sionista reforçou a versão de que o campo de Karish pertence à zona econômica exclusiva de Tel Aviv, ao descrever os supostos ataques como violação da soberania israelense.

“As Forças de Defesa de Israel abateram três veículos aéreos não-tripulados [no sábado] que tentavam danificar infraestrutura israelense em águas de uso econômico de Israel”, declarou Lapid — chanceler que assumiu o cargo de premiê interino após o colapso da coalizão prévia.

Israel deverá realizar sua quinta eleição em menos de quatro anos após a dissolução do último Knesset, devido à implosão da frágil coligação política liderada por Yair Lapid e Naftali Bennett, que perdeu sua maioria parlamentar em junho.

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