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Emirados suspende pena de morte contra cidadã árabe-israelense

Bandeiras dos Emirados Árabes Unidos, Israel e Estados Unidos em 31 de agosto de 2020 [Karim Sahib/AFP/Getty Images]

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) suspenderam nesta terça-feira (17) a pena de morte contra a cidadã árabe-israelense Fidaa Kiwan, após um recurso encaminhado por seu advogado, Ahmed Saeed al-Mazrouei, segundo informações da rede Arab48.

Durante audiência na Corte de Recursos de Abu Dhabi, al-Mazrouei contestou a intenção de sua cliente de traficar drogas ao estado do Golfo — acusação que resultou em sua sentença capital.

A próxima audiência está prevista para 31 de maio.

Mordechai Tsibin, parente de Kiwan e advogado, esteve presente no tribunal.

Kiwan, residente de 43 anos da cidade de Haifa, foi presa em março de 2021, após a apreensão de meio quilograma de cocaína. Segundo sua irmã, um homem palestino-emiradense convidou Kiwan para trabalhar no país e concedeu o apartamento onde a droga foi encontrada.

“Minha irmã viajou aos Emirados para trabalhar com fotografia, por meio de um cidadão que não era, afinal, uma boa pessoa, e que colocou drogas em sua casa sem o seu conhecimento”, reiterou a irmã de Kiwan.

“Não quisemos ir à imprensa antes pois tínhamos receio de que pudesse prejudicá-la, mas quando foi emitida a sentença, decidimos apelar a todos que possam ajudar para absolver minha irmã, porque sua pena é injusta”.

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