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Agressão israelense na mesquita de Al-Aqsa ‘em andamento, mas taticamente atrasada’, afirma Meshaal

17 de maio de 2022, às 12h24

Chefe do Bureau Político do Hamas, Khaled Meshaal, em Beirute, Líbano, em 16 de dezembro de 2021 [Houssam Shbaro/Agência Anadolu]

O líder do Hamas, Khaled Meshaal, disse, na segunda-feira (16), que a agressão israelense à Mesquita de Al-Aqsa “está em andamento, mas taticamente atrasada”, informou a Al Quds. Meshaal pediu que a resistência palestina na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém seja aumentada em resposta aos ataques israelenses.

Ele disse que todos os palestinos, dentro e fora do país, devem trabalhar juntos em atividades unificadas no terreno, juntamente com uma unidade política real e um sistema que domine todas as instituições nacionais palestinas com base em um programa político unido. A resistência na Faixa de Gaza sitiada, observou ele, é o “escudo” para todos os palestinos e sua ação antiocupação.

Em sua entrevista ao jornal palestino, Meshaal também descreveu a agressão israelense no funeral da jornalista Shireen Abu Akleh como bárbara. “Essa barbárie reflete a mentalidade de Israel quando lida com os palestinos. No entanto, devemos explorar a unidade que se materializou durante o funeral de Shireen para que seja vista entre os líderes palestinos.”

“Quando os palestinos têm diferenças políticas, eles se unem no terreno e o sangue palestino se mistura”, explicou. “Sabemos que somos um, temos o mesmo inimigo e estamos envolvidos na mesma batalha.”

Para encerrar, Meshaal insistiu que a morte de Shireen não deveria ter sido em vão. “Os responsáveis ​​por matá-la devem ser responsabilizados no Tribunal Penal Internacional.”

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