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Ativista egípcia-britânica está em perigo por causa de greve de fome, diz mãe

A escritora egípcia Ahdaf Soueif (dir.), o acadêmico Rabab El-Mahdi (centro) e a ativista de direitos humanos Laila Soueif (esq.) protestam exigindo a libertação dos detidos políticos do Egito em meio ao surto de coronavírus [Facebook]

A mãe de uma renomada ativista egípcia-britânica, Laila Soueif, diz que teme não ver sua filha viva novamente quando ela se aproximar do final da sexta semana de uma greve de fome por causa das condições das prisões, informou a Reuters.

De acordo com o relatório, a filha da ativista de direitos humanos de Laila Soueif, Alaa Abd El-Fattah, foi detida por um tribunal egípcio em setembro de 2019 depois de condená-la por espalhar notícias falsas sobre o governo egípcio.

A mãe, Soueif, visitou sua filha, Alaa Abd El-Fattah, na prisão no Cairo na quinta-feira, depois que ela se queixou de supostas violações contra Abd El-Fattah.

Tendo estado em greve de fome para protestar contra as condições de sua detenção desde o início de abril, Abdel Fattah se despediu de seus entes queridos enquanto sua saúde continua a se deteriorar, acrescentou o relatório.

A família de Abd El-Fattah anunciou em abril que ela havia obtido a cidadania britânica por meio de sua mãe. Eles estão pressionando para que as autoridades britânicas realizem uma visita consular.

O grupo de direitos humanos sediado no Reino Unido Anistia Internacional diz que milhares de presos políticos continuam detidos, mas Sisi e seus apoiadores dizem que segurança e estabilidade são primordiais e negam que haja presos políticos no Egito.

LEIA: Laços entre Londres e Cairo ‘zombam’ da democracia, alerta parlamentar trabalhista

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