Forças israelenses abriram fogo contra duas escolas na aldeia de Burqa, na Cisjordânia ocupada, na manhã desta terça-feira (10), reportou a agência de notícias Wafa. Estudantes e professores foram evacuados imediatamente.
Ghassan Daghlas, oficial palestino que monitora as atividades coloniais na região de Nablus, reportou disparos de gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e munição real dentro das instituições de ensino.
Dezenas de estudantes e professores sofreram sintomas de asfixia.
Daghlas alertou que se trata do segundo dia consecutivo que escolas são atacadas por Israel. Nesta segunda-feira (9), soldados dispararam gás lacrimogêneo contra uma instituição local, causando pânico entre crianças e adultos.
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Segundo seu relato, escolas palestinas são alvo frequente do exército sionista. Disparos com munição real são comuns, assim como meios de obstruir o acesso dos estudantes, assédio e presença de tropas pesadamente armadas nos arredores.
Israel ocupa a Cisjordânia desde 1967; abusos de direitos humanos e da lei internacional são cotidianos. Mais de 600 mil colonos vivem em assentamentos ilegais nas terras ocupadas de Jerusalém Oriental e Cisjordânia.








