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Colonos em Al-Aqsa causam grave risco à estabilidade regional, alerta oficial

Jovens israelenses iniciam as celebrações da ‘independência’ de Israel, no centro de Jerusalém ocupada, em 18 de abril de 2018 [Menahem Kahana/AFP via Getty Images]

Kamal al-Khatib, vice-líder do Movimento Islâmico em Israel, alertou para os riscos oriundos de uma nova invasão de colonos na Mesquita de Al-Aqsa, para celebrar a criação de Israel – isto é, a Nakba ou “catástrofe” em 1948, processo no qual comunidades palestinas foram expulsas de suas terras via limpeza étnica.

Em entrevista à rede Arabi21, reafirmou al-Khatib: “É o cúmulo do desrespeito que a polícia da ocupação anuncie sua intenção de permitir que grupos de extremistas judeus invadam Al-Aqsa no chamado Dia da Independência”.

“É o cúmulo do desrespeito porque, apenas alguns dias se passaram desde o fim do Ramadã, quando a situação na região estava prestes a alcançar a um ponto de implosão”, acrescentou.

Al-Khatib advertiu que as invasões a Al-Aqsa são parte da agenda do atual governo em Tel Aviv. “Esses grupos fundamentalistas são parte da coalizão comandada por Naftali Bennet”, reiterou.

“Sabemos que os povos árabes e islâmicos têm profundo afeto por Jerusalém e Al-Aqsa, apesar do jugo brutal de suas respectivas ditaduras”, concluiu al-Khatib. “No entanto, é preciso erguer vozes nobres para que uma mensagem contundente seja proferida às autoridades israelenses e regimes aliados, que mantêm planos de normalização e relações secretas com a ocupação”.

LEIA: Israel provoca resistência com ataques a Al-Aqsa, alertam facções palestinas

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