Cerca de 250 mil muçulmanos se reuniram na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, na noite desta quarta-feira (27) para realizar as preces do 27° dia do Ramadã, sob medidas rigorosas impostas pelas autoridades da ocupação israelense.
O Departamento de Recursos Islâmicos da Cidade Sagrada confirmou a presença de palestinos da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, além de cidadãos do território considerado Israel — isto é, ocupado durante a Nakba em 1948, via limpeza étnica.
Os muçulmanos acreditam que o Laylat al-Qadr, ou Noite do Destino, remete à data quando o Alcorão foi revelado ao Profeta Mohammed, na cidade de Meca.
Palestinos da Cisjordânia ocupada deixaram suas casas logo cedo para atravessar os checkpoints sionistas e garantir acesso ao terceiro lugar mais sagrado para o Islã. Ônibus foram fretados para transportar cerca de dez mil pessoas do território israelense a Jerusalém.
Água foi distribuída aos fiéis perto dos portões de Al-Aqsa, após a ocupação restringir acesso aos pátios da mesquita.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino em Jerusalém observou que suas equipes trataram 130 pacientes em Al-Aqsa; treze foram transferidos a hospitais.
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