Tribunal do Sudão acusa seis agentes de inteligência pelo assassinato de estudante universitário

Um tribunal sudanês acusou ontem seis membros do Serviço Geral de Inteligência no caso de assassinato de um estudante universitário durante protestos populares em janeiro de 2019 contra o governo do então presidente Omar Al-Bashir, informou a Agência Anadolu.

A agência de notícias sudanesa informou que seis réus foram acusados ​​como resultado do julgamento após o assassinato de Mahjoub Al-Taj, um estudante de medicina da Universidade Al-Razi. Três também foram acusados ​​de encobrimentos criminais e de se abster de prestar assistência ao Mahjoub.

Dois oficiais foram liberados devido a evidências insuficientes ou fracas.

A fiança de cinco milhões de libras sudanesas – US$ 9.000 – foi fixada para um dos réus que aguardam julgamento.

O tribunal adiou sua sessão para 9 de maio, para ouvir as testemunhas de defesa.

Durante o julgamento, os advogados de defesa disseram em suas alegações que seus clientes não eram culpados de matar Al-Taj e que tinham provas e testemunhas para apoiar suas alegações.

As primeiras sessões judiciais começaram em 26 de julho de 2021. Al-Taj foi morto em 24 de janeiro de 2019 durante protestos populares realizados em frente à sua universidade.

Na ocasião, o Ministério Público encaminhou à Justiça 11 réus, incluindo oficiais do Serviço Geral de Inteligência com patente de general de brigada, além de coronel, tenente-coronel e capitão.

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