O Partido Árabe Unido (Ra’am) decidiu neste domingo (17) suspender sua parceria com a coalizão do governo israelense, assim como suas atividades no parlamento (Knesset), em protesto aos ataques da ocupação contra a Mesquita de Al-Aqsa.
A decisão sucedeu enorme pressão sobre o partido de raízes islâmicas após a violência perpetrada contra o santuário em Jerusalém ocupada.
Mansour Abbas, chefe do partido, ecoou apelos pelo fim da profanação israelense do terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos, sobretudo durante o Ramadã.
A coligação árabe Lista Conjunta, no entanto, observou que a decisão do Ra’am de congelar sua parceria política com Tel Aviv por duas semanas coincide com o recesso do governo.
Ayman Odeh, chefe da aliança majoritariamente árabe, comentou no Twitter: “Deixar de ir ao Knesset durante as férias: que decisão dramática”.
Ofer Cassif, membro judeu da Lista Conjunta, acrescentou: “Congelar sua parceria com o governo durante o recesso parlamentar é como fazer dieta durante o Ramadã”.
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