Palestinos iniciam greve para protestar contra assassinatos israelenses

Palestinos realizaram uma greve geral na Cisjordânia ocupada nesta quinta-feira (14) em luto pela morte de quatro pessoas pelas forças do exército israelense, informou a Agência Anadolu.

Dois palestinos foram mortos a tiros por soldados israelenses nas cidades de Ramallah e Belém na quarta-feira. Dois outros palestinos foram mortos a tiros na quinta-feira durante um ataque israelense na cidade de Kafr Dan, a noroeste da cidade de Jenin.

Centenas de palestinos participaram do funeral dos dois palestinos mortos na quinta-feira, que foi seguido por uma greve geral que interrompeu a vida nos territórios palestinos.

Raed Abu Bakr, jornalista em Jenin, disse à Agência Anadolu que as aulas nas cidades de Kafr Dan e Masliah, de onde os dois jovens vêm, foram suspensas.

Empresas públicas e privadas em Ramallah também aderiram à greve em resposta a um apelo do grupo palestino Fatah para expressar raiva pelos assassinatos.

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Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores palestino condenou “nos termos mais fortes os contínuos crimes da ocupação”.

O ministério pediu ao Tribunal Penal Internacional que “quebre seu silêncio imediatamente e inicie uma investigação sobre os crimes da ocupação”.

Enquanto isso, o membro do Fatah Hussein al-Sheikh disse à rádio Voz da Palestina que a liderança palestina está considerando “tomar decisões estratégicas em relação à situação atual”, sem dar mais detalhes.

Ele disse que a liderança palestina realizará uma reunião de emergência para discutir a situação atual, sem especificar uma data exata.

As tensões estão em alta nos territórios palestinos desde o início de abril, em meio a repetidos ataques israelenses para prender palestinos “procurados”.

No mês passado, pelo menos 23 palestinos e 14 israelenses foram mortos em ataques na Cisjordânia e em Israel.

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