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Al-Azhar do Egito condena assassinato de mãe palestina por soldados de Israel

Palestinos carregam o corpo de Ghada Sbatein, baleada e morta por soldados israelenses, durante seu funeral na aldeia de Husan, a oeste de Belém, na Cisjordânia ocupada, em 10 de abril de 2022 [Hazem Bader/AFP via Getty Images]

A associação Al-Azhar, maior órgão islâmico do Egito, condenou nesta segunda-feira (11) a execução a tiros da palestina Ghada Sbatein por forças israelenses.

Ghada era mãe de seis filhos.

A entidade repudiou a “brutalidade da ocupação e o assassinato de uma mulher”.

No domingo (10), o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina confirmou a morte da cidadã de 47 anos, baleada por tropas israelenses perto da cidade de Belém, na Cisjordânia ocupada.

Ghada Sbatein foi baleada e morta por soldados da ocupação perto de Belém ocupada [@MyPalestine0/Twitter]

“Soldados da ocupação, com sua característica brutalidade, não respeitaram sequer a santidade do mês sagrado do Ramadã”, acrescentou a Al-Azhar, ao advertir para uma “perigosa escalada”.

Em seguida, a associação islâmica fez um novo apelo à comunidade internacional para “intervir imediatamente e impedir a reincidência de tais crimes”.

De sua parte, a chancelaria palestina em Ramallah descreveu o assassinato de Ghada como “crime de lesa-humanidade” e voltou a reivindicar “proteção internacional”.

LEIA: Israel mata duas mulheres palestinas e um homem na Cisjordânia

 

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