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Colonos são chamados a invadir Al-Aqsa na Páscoa e realizar sacrifícios animais

Grupo de judeus ortodoxos extremistas reúnem-se perto do Portão de al-Mughrabi, área de acesso à Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada [Menahem Kahana/AFP via Getty Images]
Grupo de judeus ortodoxos extremistas reúnem-se perto do Portão de al-Mughrabi, área de acesso à Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada [Menahem Kahana/AFP via Getty Images]

Grupos israelenses que clamam pela instauração do “Templo do Monte” sobre o complexo de Al-Aqsa convocaram novas invasões à Esplanada das Mesquitas, na terceira semana de abril, durante o Pessach (Páscoa judaica), com intuito de oferecer sacrifícios animais no local.

Na manhã desta quinta-feira (7), dezenas de colonos de extrema-direita invadiram os pátios de Al-Aqsa, por meio do Portão de al-Mughrabi, na Cidade Velha de Jerusalém ocupada, sob forte escolta policial da ocupação.

O Departamento do Waqf Islâmico confirmou o incidente e indicou que os colonos receberam esclarecimentos sobre o plano judaico para o santuário, além de realizarem rituais talmúdicos na porção oriental do complexo, ao lado do Domo da Rocha.

Em seguida, deixaram a esplanada por Bab al-Silsila, também conhecido como Portão da Corrente ou Portão de David.

Neste entremeio, a polícia israelense continuou a restringir a entrada de palestinos em Al-Aqsa, ao reter seus documentos de identidade nos portões externos. Muitos palestinos são proibidos de visitar Al-Aqsa por diferentes períodos, sob arbítrio do judiciário sionista.

O chamado para invadir Al-Aqsa foi compartilhado nas redes sociais pelos grupos coloniais do “Templo do Monte”, junto de uma figura de um cordeiro como símbolo do sacrifício realizado por rabinos em alguns rituais do Pessach.

Neste ano, a Páscoa judaica coincide com o Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos.

LEIA: Israel condiciona ‘incentivos’ em Jerusalém à ‘submissão’ palestina, afirma AP

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