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Emirados comprometem-se com dois meses de trégua no Iêmen

Soldados do grupo separatista Conselho de Transição do Sul (CTS), que recebe apoio dos Emirados Árabes Unidos, em um posto militar do Iêmen, 4 de setembro de 2019 [Saleh al-Obeidi/AFP/Getty Images]
Soldados do grupo separatista Conselho de Transição do Sul (CTS), que recebe apoio dos Emirados Árabes Unidos, em um posto militar do Iêmen, 4 de setembro de 2019 [Saleh al-Obeidi/AFP/Getty Images]

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) acolheram o anúncio de uma trégua mediada pelas Nações Unidas no Iêmen, assim como a suspensão de todas as operações militares na fronteira com a Arábia Saudita, reportou neste sábado (2) a imprensa estatal.

O grupo houthi — alinhado a Teerã, que enfrenta a coalizão saudi-emiradense no Iêmen — confirmou a trégua no Twitter e reivindicou compromisso das partes envolvidas.

A trégua nacional é a primeira em anos no país assolado pela guerra há sete anos. Espera-se que possa permitir a importação de combustíveis a áreas controladas pelos houthis, além de alguns voos com origem e destino do aeroporto de Sanaa.

O acordo mediado pela ONU representa expectativas de solucionar o conflito, que matou dezenas de milhares de pessoas e levou milhões à margem da fome. A última interrupção coordenada das hostilidades foi durante conversas de paz, em 2016.

A coalizão militar liderada pela Arábia Saudita interveio no Iêmen em março de 2015, após rebeldes houthis destituírem o governo reconhecido internacionalmente e capturarem boa parte do território nacional, incluindo a capital Sanaa.

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